da série "coisas que só acontecem comigo".
cheguei cedo no estacionamento onde deixo meu carro para ir trabalhar. ao passar o cartão na cancela, deixei o bicho cair. o funcionário que estava ali por perto resolveu me ajudar. pegou o cartão do chão, e quando estava levantando para me entregar, bateu a cabeça direto no espelho retrovisor. bateu com força. muita força. doeu com certeza. eu não sabia se saia do carro, abria a porta, se pegava o cartão...a fila atrás de mim foi aumentando. ele faz sinal de que estava tudo bem. segui em frente.
estacionei, desci do carro e fui em direção ao elevador. no meio do caminho uma moça saiu correndo - de salto - para pegar o elevador que acabava de chegar. ao atravessar a portaria foi com tudo no chão. o piso estava molhado. eu que tenho crise de riso quando vejo alguém caindo, fui lá ajudar a moça me segurando pra não dar uma gargalhada.
gente, são seis elevadores. para que correr? enfim...nem precisou de ajuda, quando cheguei ela já estava composta.
sai do prédio e logo na esquina fui abordada por dois homens panfletando. um era candidato a distrital. se apresentou, apertou minha mão e pediu meu voto. ao que não falei nada, fiquei apenas sorrindo. a essa altura do campeonato eu já estava com pressa pra chegar no trabalho.
ao chegar no perto do prédio da firma, vem um moço em minha direção. olhar fixo, sorriso nos lábios.
pensei: devo conhecer. ao chegar mais perto vi que não conhecia. pensei: deve ser outro candidato. ao passar por mim, ainda me encarando, o cara vira e diz:
– Jesus te ama. Mas te ama muito.
eu, sem saber o que dizer, respondi: amém.
finalmente cheguei pra trabalhar. tudo isso em apenas 500 metros. ou 8 minutos, se você preferir.
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