sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

balanço de fim de ano

balanço 2012. não necessariamente nessa ordem:

coisas MARAVILHOSAS:
1 - criei meus blogs e fui convidada a ser colunista no blog do bar do escritor
2 - me classifiquei em vários concursos literários
3- e-books e antologias com a minha participação
4 - não tenho câncer de mama
5 - tatuagens novas
6 - show do elvis e do robert plant
7- meu curso de escrita de ficção

coisas MUITO BOAS:
1 - trilogia do stieg larsson
2 - meu cabelo rosa
3 - nina livre das perebas na pele
4 - mudança de horário no trabalho
5 - meu carro novo
6 - viagens a porto alegre e são paulo
7- minhas férias de fevereiro

coisas BOAS:
1- minha acupuntura
2 - um médico endocrinologista que atende pelo plano de saúde
3 - parei de vez de tomar coca-cola
4 - todos os litros de vinho que bebi
5 -descobri uma boa costureira
6 - o apartamento em águas claras
7 - meu pão e minha berinjela

coisas CHATAS:
1 - bateria de exames de 4 em 4 meses
2 - restrições alimentares por causa do refluxo
3 - um infecção urinária, duas infecções na garganta e uma rinite eterna
4 - tosse sem parar
5 - limpeza nos dentes
6 - saudades eternas
7 - fazer 41 anos sem uma festa de arromba

FRACASSOS:
1 - não engravidei
2 - não fui promovida no trabalho
3 - não aprendi a fazer bife à wellington 
4 - não emagreci, só engordei
5 - viajei pouco
6 - não consegui engrenar na caminhada
7 - não fiz meu videoclip, nem meu curta metragem
   

obrigada a todos os amigos que me aturaram e aos inimigos que me fizeram crescer. 
obrigada pelo amor. pelo carinho. pelas palavras de incentivo. pela presença.
parabéns aos que foram mais vitoriosos que fracassados.
2013, venha com tudo. tô esperando.
e foda-se o resto.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

mais uma antologia!!!






Saiu a lista dos selecionados da antologia NATAL FANTÁSTICO!
Tô ali, número 5! 


1. Sinos de Natal - Miguel Carqueija
2. Se Acreditares! - João Manuel da Silva Rogaciano
3. O Natal dos Gêmeos - Priscila Boltão

4. O Natal de Lúcifer - Edweine Loureiro
5. O menino que vê a verdade - Andrea Carvalho

6. O Homem que queria destruir o Natal - Danny Marks
7. Um conto sobre encanto - Edileuza Bezerra de Lima
8. Tomás - Francelise Márcia Rompkovski
9. Desejo Realizado - Reinaldo Yamauchi
10. As Moiras - Ben Green
11. Canção de Natal - Gian Danton (autor-organizador)

Prefácio: Ademir Pascale
Capa e diagramação: Marcelo Bighetti

O lançamento da antologia será dia 25/12 e poderá ser baixado na fanpage: http://www.facebook.com/infinitumlibris

a pegadinha do "seu" maia


lá estava o ano-novo amuadinho, num canto, quase chorando.
–  o que foi meu filho? perguntou a mãe de 2013.
–  tô triste mamãe, resmungou o pequeno. porque eu não posso já ir e ser logo um 2013 grandão, forte? porque tenho que ficar esperando atéééé 2012 se cansar?
– meu filho, tenha paciência. 2012 está acabando. sua hora vai chegar. calma. agora vai brincar, aproveite seus últimos momentos antes de ir embora, mandou carinhosamente a mãe do ano-novo.
e 2013 foi procurar os amiguinhos. na ala dos anos-vindouros, ele seria o próximo a nascer. estava de saco cheio de tanta espera. era celebrado pelos amiguinhos, estavam todos meio com inveja, e ele não conseguia mais se segurar nas calças.
na ala onde ficavam os anos-inesquecíveis deu um alô para 2011. os anos 2000 e o 2001 também estavam por lá discutindo mais uma vez qual século era de quem.
–  2000, você é do século passado meu irmão. eu sou do século novo, desdenhava um 2001 sofrido.
2013 passou rápido por eles. não gostava de briga. seguiu em direção a brinquedolândia e  passou pelo corredor dos anos-passados.
“como tem velho aqui! eu que não quero vir pra cá nunca”, pensou, sem saber que seu destino já estava traçado. lá, entre tantos anos de outrora, os anos-dourados mal se aguentavam nas pernas. os anos-80 ainda dançavam, haviam tomado fôlego há pouco tempo e estavam na onda de um tal de “revival”. coisa de gente chique.
o ano-novo passou com medo em frente à porta dos anos-de-guerra e finalmente chegou à brinquedolândia. próximo dali 2014 e 2015 já recebiam as primeiras instruções da professora: meninos, sejam alegres e prósperos, dizia ela.
–  e ai 2013? tudo certinho, meu? perguntava o dia 21 de dezembro.  
–  tudo. se você não atrapalhar meus planos, respondeu um 2013 já meio bravo.
–  qualé ano-novo, dia 22 de dezembro é meu irmão, se eu aprontar pra você, apronto pra ele também.
nisso chegam os dias 24 e 25 de dezembro putos da cara com o dia 21.
–  vem cá ô malandragem, que negócio é esse de você querer atrapalhar nossa vida? caramba, todo ano a gente vai lá, é recebido em festa, comemoram nossa existência e ai justo agora você resolve que é mais importante, que vai acabar com o 2012, com o mundo, blá blá blá. qual que é a tua? perguntaram furiosos os irmãos.
–  já não basta o 12 de dezembro querer dar uma de engraçadinho, agora vem você? perguntou o 11 de novembro que passava por ali.
–  galera, não é nada disso, tentava se defender o 21 de dezembro.  
–  ah não?
–  não.
2013 já se encolhia num canto apavorado. a discussão estava acalorada. os anos-vindouros se juntavam pra ver a briga.
dia 31 de dezembro e 01 de janeiro chegaram esbaforidos para ver o que estava acontecendo. ao verem o dia 21 ali parado partiram pra cima dele.
–  calma gente. eu não vou fazer nada disso, garantiu o dia 21. eu juro. isso tudo é uma pegadinha do departamento de administração. parece que o pessoal do marketing gostou e decidiram  não desmentir a brincadeira.
–  jura? perguntaram os dias quase que em coro.
– juro. é que o seu maia, o chefão lá dos calendários ficou sem tinta, ninguém repôs, ele achou engraçado dar esse sustão e ai sobrou pra mim, reclamou um 21 de dezembro bem incomodado.
e assim, acalmaram-se os nervos, uns desconfiados, outros nem tanto. mas tudo voltou ao normal. 2013 foi brincar com os amiguinhos, já mais feliz, mas ainda ansioso. perto dali, um ano-inesquecível entrava no corredor. “ah, essa juventude”, suspirou 1939 indo em direção ao departamento de história prestar contas. quase tropeçou nas próprias pernas.


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

e começou o mimimi do jingle bell

eu não gosto de natal. de nada do natal. das músicas, das cores, das luzes, das festas, nada. e não digo isso porque sou uma chata mal amada e mal humorada. não. sempre tive natais memoráveis na minha infância. sempre teve um papai noel entregando presentes, e "surpreendentemente", entregava os presentes que eu mais queria ganhar. naquela época da minha criancice não existia essa coisa de cartinha para o papai noel na puta que o pariu. a gente só sabia que tinha que se comportar pra poder ganhar o presente mais legal da rua. sim, eu cresci numa cidade em que as crianças se reuniam para mostrar os presentes, e a gente brincava com eles. juntos. bem diferente de hoje, né?mas enfim, saudosismo é pra mais tarde. sou de família católica apostólica romana praticante. então o natal lá em casa até a minha fase adulta (adulta? 30 e poucos anos?) era uma noite dividida entre ir a missa e comer peru a meia-noite. sempre assim: vestíamos a melhor roupa, íamos à missa e depois para a casa de alguém da família. geralmente pra casa da minha mãe. e numa época que não se fazia amigo secreto. todo mundo dava presente para todo mundo. era uma farra. lembro que ainda em arroio grande (lá no interior onde eu nasci) minha mãe tinha que ir até pelotas comprar os presentes porque arroio grande era tão pequena e desprovida que não tinha shopping, nem nada. faz tempo que não vou lá, se alguém souber como está, me avise. e as compras então eram feitas em pelotas, cidade grande, cheia de opções. ou eram feitas no uruguai, quando se estava com pressa era mais fácil ir ao uruguai que a pelotas. é minha cidade é quase no estrangeiro. lembro de um desses natais que minha mãe escondeu os presentes embaixo da cama dela. entre eles um skate para meu irmão. ele descobriu  e todo dia a gente ia lá ver um pedacinho do skate. quando chegou a noite de natal, que ele foi ganhar o presente do papai noel e o embrulho estava todo cheio de furinhos, todo esbugalhado. acho que foi ai que passamos a não acreditar mais em bons velhinhos (pô tinha que ser muito burro pra não ver que a gente já tinha mexido no presente, né não?). enfim, num outro natal esse mesmo irmão (só tenho ele, tinha que sê-lo) caiu no berreiro porque o meu presente era maior que o dele. - maninho, disse eu pacientemente, o meu presente é um gato cheio de ar (querendo dizer que era inflável) e o teu é um carro de bombeiro. vou deixar o meu menor. e assim furei o gato que acabara de ganhar. minha mãe nem brigou. foi pra fazer meu irmãozinho parar de chorar. uma boa causa. e assim eram os natais sempre com festa e reza. tinha uma propaganda que me deixava bem triste, era da massom, uma loja que vendia joias. entrava a música happy christmas do john lennon, e uma família feliz comendo alegremente enquanto do lado de fora da casa uma criança pobre olhava a felicidade pela janela. aquilo me cortava o coração. até hoje sou meio traumatizada com essa música. e falando em música, acabei também traumatizada com a simone. porraaaannnnnn a musiquinha de natal vai entrando na sua mente e não tem quem a tire de lá. é igual tortura chinesa. credo. e a tal musiquinha se repete, se repete, repete, repete, até você ficar com vontade de matar um, né? enfim. os anos foram passando, minha mãe nos obrigando a passar o natal sempre juntos. e eu fui desgotando dele. aquela correria consumista para comprar presentes em shopping, o que é aquilo minha gente? o papai noel virou garoto propaganda da coca-cola e eu não bebo mais coca-cola, me livrei do vício. o peru se repete, e as músicas se repetem, e as compras, e a hipocrisia. detesto gente hipócrita que passa o ano inteiro fudendo meio mundo e vai fazer caridade na época de natal. ah se toca. natal não é isso. natal deveria ser um momento de reflexão, um tempo pra gente repensar as merdas que anda fazendo. um tempo de confraternizar? sim, por que não? mas com pessoas que a gente gosta, com quem nos faz bem e com queremos bem, nada de obrigações sociais. sem contar o lado religioso que nem existe mais. acredito que todo mundo saiba que jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. é uma data simbólica. foi incorporado à igreja católica só lá pelo século três depois de cristo. originalmente era uma data para comemorar o nascimento anual do  deus sol no solstício de inverno. pra não perder fiéis a igreja fez isso. ai foram-se somando costumes populares de fazer cartões, enfeitar árvores, trocar presentes até que se criou o papai noel. posso fazer uma pesquisa - para publicar mais tarde - sobre as origens dos símbolos natalinos. acho que seria legal. o que aqui quero concluir é que essa época de musiquinhas, renas, bonecos, presentes, me deixa muito angustiada, triste e de saco cheio de tanta hipocrisia. quer fazer o bem? faça o ano inteiro. quer me dar presente? não precisa de data. quer dizer que me ama? diz, não precisa marcar no calendário. agora , eu menti. tem sim coisas que eu gosto  no natal: a família reunida e as comidas. claro que como boa gorda que sou, eu amo tender, salpicão e rabanada. aaahhhh rabanada...bom, agora deixa eu ir ali pendurar uma porra de uma guirlanda na porta pra não ficar tão antipática já que todas as vizinhas penduraram as delas.
p.s - sim, eu choro com música de natal...e nas propagandas do zaffari.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MEU PRIMEIRO E-BOOK

COMO SABEM, AGORA QUERO SER ESCRITORA (Ó A PRETENSÃO). AI SÁBADO AGORA, DIA 8, TEM UMA PREMIAÇÃO NO CULT 22 , A PARTIR DAS 16:00...E HOJE SAIU OUTRA PREMIAÇÃO: O MEU PRIMEIRO E-BOOK. É UM LIVRO PRA LER PELO COMPUTADOR, IPAD, CELULAR...O MEU É O NONO CONTO. DA PÁGINA 63 ATÉ A 70. QUERENDO DAR UMA OLHADA É AI Ó:

E-book com os contos selecionados do 1º Concurso de
Literatura Cranik. Caso queiram o link do download para divulgação, segue
ao lado: http://www.livrodestaque.com.br/concurso_cranik_2012.pdf