domingo, 27 de janeiro de 2013
santa maria, rogai por nós!
nem bem abri os olhos nessa manhã e já tive a notícia da tragédia em santa maria, no rio grande do sul. fiquei chocada. em princípio números de 245 mortos, depois 232, 233. seja ele qual for é um absurdo. lembram do acidente aéreo da gol? 154 pessoas morreram. catástrofe. tragédia. hoje foram duzentas e tantas pessoas. adolescentes. é de chocar qualquer ser humano. e por que morreram? não quero aqui cometer nenhuma injustiça, não estou no local, não estou com todas as informações mas pelo que pude ler na imprensa, meus colegas jornalistas falam em um show de pirotecnia no palco que teria causado o tal incêndio. também li entrevistas e depoimentos de que os seguranças da boate não queriam deixar as pessoas sairem porque pensaram que fosse uma briga.
essa história de pirotecnia dentro de uma boate, vamos e convenhamos, ideia de quem pelamordedeus? será que não tinha um ser humano que pudesse pensar que não ia dar certo? eu já sou veemente contra fogos de artifício, por causa dos cachorros e gatos que se assustam, por causa das crianças que choram, por causa dos imbecis que se machucam soltando as porras dos rojões. acho o ó. e ai uma pessoa decide soltar um sinalizador ou que quer que seja dentro de uma casa fechada. tava pensando o quê?
além dessa ignorância temos uma casa noturna com uma saída apenas. UMA. como assim? não deveria ter todo um sistema de segurança? saídas de emergência pelo menos? não precisa disso pra ter alvará de funcionamento? alguém leva sempre um por fora para fazer vista grossa, até que acontece uma merda, ai aparecem trezetas mil autoridades para dar explicações. tinha que ter visto isso antes!!!
agora o fim da picada mesmo foi a atitude dos seguranças. mesmo que fosse uma briga, mesmo que fosse porrada, as pessoas estavam em pânico. como assim não deixa sair sem pagar? se as pessoas estão em pânico quem vai pensar em pagar conta? mesmo que fosse um extraordinário, surpreendente e surreal golpe coletivo combinado entre todas as mil pessoas (ou duas mil) que estavam lá dentro para não pagar uma comanda, eles não poderiam ter feito isso. uma multidão desesperada é certeza de que alguém vai cair e ser pisoteado. não precisa ter meio neurônio pra saber disso.
no youtube pipocam imagens da cena horrorosa, pessoas no chão... não tive coragem de ver. não hoje, não agora. dizem que muita gente confundiu a porta do banheiro com a porta de saída e que muitos corpos foram encontrados nos banheiros. eu não quero e nem consigo imaginar o que se passou na cabeça dessas pessoas. o pânico, o medo. eles não morreram queimados. eles morreram sufocados. também não consigo mensurar a dor dos pais. dizem que entre os celulares encontrados havia um com 104 chamadas de uma mãe para uma filha que não voltou para casa. telefones dos mortos tocavam sem que ninguém atendesse. tenho amigos, parentes que moram em santa maria. estão bem. quer dizer, estão vivos. bem acho que ninguém está num dia como hoje. é inacreditável que isso tenha acontecido por causa de ignorância e ambição. o ser humano realmente me envergonha. eu acordei com a ideia de escrever um dos meus contos de terror, mas acho que ficção nenhuma vai superar a realidade do horror vivido por essas pessoas nessa madrugada. que deus dê conforto a todos. santa maria, rogai por nós.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
sete filmes e umas opiniões
bora falar de filmes? só um pouquinho? não sou crítica de cinema, não ganho pra isso, mas sou curiosa e assisto muitos. ai me dei o direito de dar dicas pra quem quiser dicas. então, vamos lá:
cloud atlas - aqui traduzido como a viagem...a viagem de quem? do tempo? das nuvens? achei uma baita forçação de barra, mas acredito que a resposta seja o finalzinho do filme...eu não sabia, mas o filme foi adaptado de um livro. dizem que o livro é maravilhoso. bom, a viagem foi mesmo uma viagem. são várias histórias que vão se montando ao longo do imenso filme. eu achei que as histórias iriam realmente se entrelaçar, sabe? tipo, a mãe do cara é a bisavó de outro e enfim, que as histórias fossem continuações. mas não são. são histórias que se tocam por algum motivo, sutilmente. uma decisão aqui deságua numa crise ali. uma usina nuclear explode e o futuro fica fudido. tipo coisas assim. ai ficam várias histórias pipocando, você procura a ligação entre elas e a tal ligação é bem tênue. enfim, os atores são de primeira grandeza (tom hanks, hugh grant, halle berry, hugo weaving, entre outros) que se revezam em papéis no passado, presente e futuro. a única ligação entre todos, que o diretor achou por bem colocar no filme, é uma marca de uma estrela cadente na pele dos personagem, a mesma marca se repete entre eles. ficar tentando descobrir quem é quem dá uma distraída e a gente se perde às vezes. algumas histórias são realmente boas. mas elas são tão diferentes entre si que dá uma sensação estranha. tipo uma cena de pura adrenalina no alto de prédio, pula pra outra cena água com açúcar. chega uma hora que cansa. mas aconselho ver. alguns efeitos especiais são legais, outros são toscos, mas em geral é um bom filme. um final bobo e previsível.
detachment - é um filme de 2011, velho (velho? sim, nos tempos de hoje...) eu não sei se foi para o cinema ou se vai. eu baixei da internet e quem tiver oportunidade, veja. eu nem sei se tem tradução para o português. bom, pra começo de conversa eu amo o adrien brody. sou fã. nesse filme ele faz o papel de um (santo) professor substituto. é um drama. na verdade o filme mostra como tem gente maluca nos estados unidos, nas escolas. professores, alunos, pais, diretores. aliás nem é só lá, acho que acaba sendo um retrato do que acontece por aqui também já que temos pais que vão tirar satisfação de professores por darem notas baixas aos filhos, alunos que batem em professores, alunas que só querem se exibir, estudantes homofóbicos, bullying, professores que ganham mal, enfim. a história desse professor sofrido se mistura com a história de uma menina que se prostitui; a mãe que se suicidou; uma aluna gordinha apaixonada e outras tantas mazelas que vão te dando um sufocamento no peito. elenco bom. brody fez filmes como o pianista, a vila, meia-noite em paris...tem ainda james caan, aquele escritor que sofreu horrores no filme misery (a adaptação do conto do stephen king, lembram?); a lucy liu , das panteras; marcia gay harden que fez o nevoeiro (também uma adaptação de um conto do stephen king) e fez o sorriso de monalisa. tem outros tantos que já conhecemos, não vou me alongar. detachment significa indiferença e ela está presente em toda a fita, seja dos alunos pelos professores, seja dos professores com a família, seja da família com os alunos. enfim, todos eles se desprezam e são indiferentes. e tudo tem uma consequência. as cenas são fortes e muito bem pensadas, e alguns elementos gráficos dão um toque especial. vale muito a pena. em tempo, o diretor tony kaye é o mesmo de a outra história americana (aquele sobre racismo que rendeu ao edward norton a indicação ao oscar).
about cherry - eu não sei a tradução no brasil. é outro drama. em resumo é a história de uma moça que começa a fazer fotos nuas e acaba na indústria do filme pornô. mas é tudo tão leve, tão plástico, que o pornô é detalhe. a protagonista faz tudo com tanta ingenuidade, leveza, bom humor, que deixa o filme bem bom de se ver. sem compromisso. sem dramas. sem discurso de politicamente correto, nem julgamentos do que é certo ou errado. não é um filme pesado com todos aqueles clichês do meio pornográfico, é claro que se fala de drogas, preconceito, decadência, mas tudo sem enfiar o dedo na ferida. eu particularmente gostei muito. mesmo sendo meio raso. no elenco gente boa como james franco (que fez homem aranha, 127 horas, planeta dos macacos); dev patel (de quem quer ser bilionário); a protagonista ashley hinshaw é uma modelo que fez aquela série gossip girl e apareceu em seriados como fringe. gostei dela, deu esse ar leve ao filme. lili taylor faz uma ótima mãe bêbada (ela é a mocinha do filme a casa amaldiçoada, ou the haunting). pra finalizar cito a linda heather graham que a gente conhece pelo papel de patinadora num filme que também trata de pornografia o boogie nigths, e também no chatérrimo austin power.
até que a sorte nos separe - brasileiro. comédia. é a história de um personal treiner que fica milionário com a loteria e ao logo do tempo perde tudo e fica com medo de contar para a família. é bobo. é pra rir porque o leandro hassum é um dos caras mais engraçados que temos por aqui. tem uma danielle winits fazendo uma ótima perua estereotipada. um aílton graça engraçadissimo e pronto. filminho pra ver sem muitas expectativas. não pagaria pra ver no cinema, vi em casa e ai valeu. algumas cenas impagáveis (na hora do designer de interiores) e outras absolutamente dispensáveis, colocadas lá só pra mostrar o hassum gordo fazendo piada de gordo.
django livre- você gosta de quentin tarantino? então veja. ele tá todo lá. inclusive numa participação mega especial como ator. e assim, acho uma chatice esse papo spike lee de que é um desrespeito aos seus antepassados. chatice do caralho esse discurso. é um filme sim que trata de escravidão, misturado a um western spaguetti, com pitadas de humor, sarcasmo, horror, depressão, enfim, tarantino. a certa altura você se pergunta: e cadê o sangue? ai ele aparece, em doses comedidas (com cenas fortes claro, mas já vimos coisas piores, vai). filme longo, mas que vale cada segundo. elenco de primeira: jammie fox faz o django (fácil reconhecer, ele é o ray, o filme do ray charles); o maravilhoso christoph waltz que novamente deu um show. ele me conquistou em bastardos inglórios, também do tarantino. aliás o tarantino gosta de repetir ator, neste também tá lá novamente o samuel l.jackson, que já fez pulp fiction, kill bill 2, jackie brown e também bastardos inglórios. o leonardo dicaprio também merece nota (dizem que na cena que ele machuca a mão o sangue é de verdade , ele realmente se cortou e levou pontos na vida real, mas não abandonou o personagem nunca). o tarantino ganhou globo de ouro pelo roteiro. e uma curiosidade, ele escreveu o papel para o will smith, que não topou fazer. tarantino se baseou numa série de filmes django de 1966, que foi estrelado por franco nero, que fez uma ponta no django livre (com d mudo!). destaque para a música, presta atenção na música. ah e na cena da reunião da futura kkk. ri muito.
o hobbit, uma jornada inesperada - pra quem leu o livro é uma decepção. a história de bilbo bolseiro foi divida para render mais. tanto que vem ai os hobbits dois e o três. enfim, vale assistir no cinema por causa do 3d e dos 48 quadros, os tais 48 frames que deixam tudo muito mais definido. fora isso, deixaram a história boba, numa tentativa de resgatar o clima de senhor dos anéis e no fim ficou quilômetros de distância. tem até algumas coisas bem chatas como a cantoria dos anões. tudo muito previsível. mas os efeitos em 3d...muito legal. o ator que fez o hobbit fez guia do mochileiro das galáxias. e temos por lá também o galdalf, o gollum, mas nada surpreendente. (a luta com os orcs valeu, é legal).
sete psicopatas e um shih tzu - engraçado. mas daqueles engraçados de sorrisinho, nada de gargalhadas sem fim. quer dizer, dependendo do que você entende por humor. eu sorri, mas vi gente chorando de tanto rir. comédiazinha com elencão. destaque para sam rockwell (que a gente conhece pelo guia do mochileiro das galáxias também, e ainda outros como as panteras) e woody harrelson que nem precisa de apresentação e o 'deus' chistopher walken que também dispensa comentários.
é isso. filmes pra ficar bem longe:
atividade paranormal 4 - mais um da franquia. fuja, mas fuja correndo muito. nada presta, nada.
exit humanity - tem a pretensão de ser filme de zumbi cult. tosco e chato.
cloud atlas - aqui traduzido como a viagem...a viagem de quem? do tempo? das nuvens? achei uma baita forçação de barra, mas acredito que a resposta seja o finalzinho do filme...eu não sabia, mas o filme foi adaptado de um livro. dizem que o livro é maravilhoso. bom, a viagem foi mesmo uma viagem. são várias histórias que vão se montando ao longo do imenso filme. eu achei que as histórias iriam realmente se entrelaçar, sabe? tipo, a mãe do cara é a bisavó de outro e enfim, que as histórias fossem continuações. mas não são. são histórias que se tocam por algum motivo, sutilmente. uma decisão aqui deságua numa crise ali. uma usina nuclear explode e o futuro fica fudido. tipo coisas assim. ai ficam várias histórias pipocando, você procura a ligação entre elas e a tal ligação é bem tênue. enfim, os atores são de primeira grandeza (tom hanks, hugh grant, halle berry, hugo weaving, entre outros) que se revezam em papéis no passado, presente e futuro. a única ligação entre todos, que o diretor achou por bem colocar no filme, é uma marca de uma estrela cadente na pele dos personagem, a mesma marca se repete entre eles. ficar tentando descobrir quem é quem dá uma distraída e a gente se perde às vezes. algumas histórias são realmente boas. mas elas são tão diferentes entre si que dá uma sensação estranha. tipo uma cena de pura adrenalina no alto de prédio, pula pra outra cena água com açúcar. chega uma hora que cansa. mas aconselho ver. alguns efeitos especiais são legais, outros são toscos, mas em geral é um bom filme. um final bobo e previsível.
detachment - é um filme de 2011, velho (velho? sim, nos tempos de hoje...) eu não sei se foi para o cinema ou se vai. eu baixei da internet e quem tiver oportunidade, veja. eu nem sei se tem tradução para o português. bom, pra começo de conversa eu amo o adrien brody. sou fã. nesse filme ele faz o papel de um (santo) professor substituto. é um drama. na verdade o filme mostra como tem gente maluca nos estados unidos, nas escolas. professores, alunos, pais, diretores. aliás nem é só lá, acho que acaba sendo um retrato do que acontece por aqui também já que temos pais que vão tirar satisfação de professores por darem notas baixas aos filhos, alunos que batem em professores, alunas que só querem se exibir, estudantes homofóbicos, bullying, professores que ganham mal, enfim. a história desse professor sofrido se mistura com a história de uma menina que se prostitui; a mãe que se suicidou; uma aluna gordinha apaixonada e outras tantas mazelas que vão te dando um sufocamento no peito. elenco bom. brody fez filmes como o pianista, a vila, meia-noite em paris...tem ainda james caan, aquele escritor que sofreu horrores no filme misery (a adaptação do conto do stephen king, lembram?); a lucy liu , das panteras; marcia gay harden que fez o nevoeiro (também uma adaptação de um conto do stephen king) e fez o sorriso de monalisa. tem outros tantos que já conhecemos, não vou me alongar. detachment significa indiferença e ela está presente em toda a fita, seja dos alunos pelos professores, seja dos professores com a família, seja da família com os alunos. enfim, todos eles se desprezam e são indiferentes. e tudo tem uma consequência. as cenas são fortes e muito bem pensadas, e alguns elementos gráficos dão um toque especial. vale muito a pena. em tempo, o diretor tony kaye é o mesmo de a outra história americana (aquele sobre racismo que rendeu ao edward norton a indicação ao oscar).
about cherry - eu não sei a tradução no brasil. é outro drama. em resumo é a história de uma moça que começa a fazer fotos nuas e acaba na indústria do filme pornô. mas é tudo tão leve, tão plástico, que o pornô é detalhe. a protagonista faz tudo com tanta ingenuidade, leveza, bom humor, que deixa o filme bem bom de se ver. sem compromisso. sem dramas. sem discurso de politicamente correto, nem julgamentos do que é certo ou errado. não é um filme pesado com todos aqueles clichês do meio pornográfico, é claro que se fala de drogas, preconceito, decadência, mas tudo sem enfiar o dedo na ferida. eu particularmente gostei muito. mesmo sendo meio raso. no elenco gente boa como james franco (que fez homem aranha, 127 horas, planeta dos macacos); dev patel (de quem quer ser bilionário); a protagonista ashley hinshaw é uma modelo que fez aquela série gossip girl e apareceu em seriados como fringe. gostei dela, deu esse ar leve ao filme. lili taylor faz uma ótima mãe bêbada (ela é a mocinha do filme a casa amaldiçoada, ou the haunting). pra finalizar cito a linda heather graham que a gente conhece pelo papel de patinadora num filme que também trata de pornografia o boogie nigths, e também no chatérrimo austin power.
até que a sorte nos separe - brasileiro. comédia. é a história de um personal treiner que fica milionário com a loteria e ao logo do tempo perde tudo e fica com medo de contar para a família. é bobo. é pra rir porque o leandro hassum é um dos caras mais engraçados que temos por aqui. tem uma danielle winits fazendo uma ótima perua estereotipada. um aílton graça engraçadissimo e pronto. filminho pra ver sem muitas expectativas. não pagaria pra ver no cinema, vi em casa e ai valeu. algumas cenas impagáveis (na hora do designer de interiores) e outras absolutamente dispensáveis, colocadas lá só pra mostrar o hassum gordo fazendo piada de gordo.
django livre- você gosta de quentin tarantino? então veja. ele tá todo lá. inclusive numa participação mega especial como ator. e assim, acho uma chatice esse papo spike lee de que é um desrespeito aos seus antepassados. chatice do caralho esse discurso. é um filme sim que trata de escravidão, misturado a um western spaguetti, com pitadas de humor, sarcasmo, horror, depressão, enfim, tarantino. a certa altura você se pergunta: e cadê o sangue? ai ele aparece, em doses comedidas (com cenas fortes claro, mas já vimos coisas piores, vai). filme longo, mas que vale cada segundo. elenco de primeira: jammie fox faz o django (fácil reconhecer, ele é o ray, o filme do ray charles); o maravilhoso christoph waltz que novamente deu um show. ele me conquistou em bastardos inglórios, também do tarantino. aliás o tarantino gosta de repetir ator, neste também tá lá novamente o samuel l.jackson, que já fez pulp fiction, kill bill 2, jackie brown e também bastardos inglórios. o leonardo dicaprio também merece nota (dizem que na cena que ele machuca a mão o sangue é de verdade , ele realmente se cortou e levou pontos na vida real, mas não abandonou o personagem nunca). o tarantino ganhou globo de ouro pelo roteiro. e uma curiosidade, ele escreveu o papel para o will smith, que não topou fazer. tarantino se baseou numa série de filmes django de 1966, que foi estrelado por franco nero, que fez uma ponta no django livre (com d mudo!). destaque para a música, presta atenção na música. ah e na cena da reunião da futura kkk. ri muito.
o hobbit, uma jornada inesperada - pra quem leu o livro é uma decepção. a história de bilbo bolseiro foi divida para render mais. tanto que vem ai os hobbits dois e o três. enfim, vale assistir no cinema por causa do 3d e dos 48 quadros, os tais 48 frames que deixam tudo muito mais definido. fora isso, deixaram a história boba, numa tentativa de resgatar o clima de senhor dos anéis e no fim ficou quilômetros de distância. tem até algumas coisas bem chatas como a cantoria dos anões. tudo muito previsível. mas os efeitos em 3d...muito legal. o ator que fez o hobbit fez guia do mochileiro das galáxias. e temos por lá também o galdalf, o gollum, mas nada surpreendente. (a luta com os orcs valeu, é legal).
sete psicopatas e um shih tzu - engraçado. mas daqueles engraçados de sorrisinho, nada de gargalhadas sem fim. quer dizer, dependendo do que você entende por humor. eu sorri, mas vi gente chorando de tanto rir. comédiazinha com elencão. destaque para sam rockwell (que a gente conhece pelo guia do mochileiro das galáxias também, e ainda outros como as panteras) e woody harrelson que nem precisa de apresentação e o 'deus' chistopher walken que também dispensa comentários.
é isso. filmes pra ficar bem longe:
atividade paranormal 4 - mais um da franquia. fuja, mas fuja correndo muito. nada presta, nada.
exit humanity - tem a pretensão de ser filme de zumbi cult. tosco e chato.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Blog Bar do Escritor: O UIVO DO SERTÃO
Blog Bar do Escritor: O UIVO DO SERTÃO: * boa tarde. sou nova no site, meu dia é o segundo de cada mês, mas como fui adicionada há pouco, meu primeiro texto vai com atraso mesmo. d...
Blog Bar do Escritor: Colabore
Blog Bar do Escritor: Colabore: escritores, o Blog do BdE convida-os a colaborarem para o blog em 2013 com seus textos de contos, crônicas e poemas, de temas variados e a...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
feliz aniversário
* baseado em fatos reais
tem
dias que a gente se sentecomo quem partiu ou morreu
a gente estancou de repente
ou foi o mundo então que cresceu...
a gente quer ter voz ativa
no nosso destino mandar
mas eis que chega a roda viva
e carrega o destino prá lá ...(chico buarque)
o aniversário
dele é no dia 13. não que isso tenha importância, mas tem gente maluca que acha
que 13 é um número de azar. pra ele não. sorte, diz sempre. e naquele dia, como
em todos os outros, acordou cedo para trabalhar. não quis acreditar quando o
relógio quase explodiu de tanto tocar as seis horas da madrugada. ainda sonhava um sonho gostoso onde andava de
pés descalços na praia. abriu os olhos remelentos. a boca seca. pegou todas as forças que tinha no corpo e
levantou da cama.
foi até o
banheiro sem acender as luzes. queria manter o silêncio conquistado depois do
alarme do despertador. as crianças dormiam no quarto ao lado e a mulher iria
reclamar até o outro dia se fosse acordada antes da hora. pé ante pé atravessou o corredor. a casa simples, poucos móveis, chão de cerâmica. ao
abrir a porta do banheiro tropeçou no chinelo que ficou jogado ali na noite
anterior.
– merda.
praguejou enquanto pulava num pé só tentando amenizar a dor que sentia no
dedinho.
a luz do
banheiro era daquelas brancas que deixam a gente com cara de defunto. preferiu
nem olhar o espelho. foi direto para o banho, que foi rápido.
enrolado na
toalha foi até o guarda-roupa namorar o figurino do dia.
“que dia é hoje?”, se perguntava. “quinta. 13. dia de reunião no almoxarifado.
terno cinza”.
pegou o tal
terno esmeradamente mal passado. entre as virtudes da esposa não estava passar
bem uma roupa.
o terno
amarrotado e surrado pouco importava para ele. “o importante é ter o emprego, que se dane o terno barato”, dizia a
si mesmo. batia o ponto num escritório de contabilidade. trabalho chato,
cansativo, tedioso. comandava a equipe de despachantes.
terno
ajustado, cabelo penteado, sapatos apertados. saiu de casa para mais um dia de
luta. mal humorado, sem ânimo, achando tudo cinza e sem graça.
antes de
pegar o ônibus para o escritório, dava uma parada na padaria para tomar o
pingado com pão.
– seu
antônio, bom dia, aquele pingado, pedia ele ao balconista suado.
– e o nosso
time, hein? puxava assunto. sempre o mesmo enquanto bebia o café requentado e
mastigava o pão dormido com manteiga. isso era o de costume. mas, naquele dia a
padaria não estava em seu caminho.
aliás, o
caminho não estava ali. tudo parecia diferente. as cores estavam mais vivas,
não havia fumaça no ar, nem barulho. as pessoas sorriam e estava tudo limpo.
– o que será
que está acontecendo? pensou em voz alta.
olhava
incrédulo ao redor e quanto mais andava mais achava estranho. no chão, pedras
brilhantes davam um toque especial à rua que não tinha fim. era como se o mundo
estivesse mergulhado numa lata de tinta. uma não, várias. a grama era mais
verde, as árvores coloridas, as casas desenhadas a mão.
novamente
tropeçou. desta vez numa pedra em frente ao que se pode chamar de pastelaria. lá dentro um simpático
japonês sorria para ele. o dedinho machucado no tropeço de mais cedo nem deu
sinal de vida.
entrou. se
sentia num sonho. todos os tipos de comidas, das mais apetitosas, estavam na
vitrine. de salgadinhos a bolos de aniversário. o corredor que aparentava ser
pequeno crescia à medida que ele se dirigia ao balcão.
–bem-vindo e
palabéns pelo seu anivesálio, disse o japonês com sotaque
japonês.
–
é...obrigado. meu aniversário? o senhor pode me explicar o que está
acontecendo?
– sim, anivesálio do senhor e do japa da
pastelaria também, explicou o “japa” apontando para ele mesmo.
– espera ai,
hoje é dia...sim, dia 13, tem razão, meu aniversário. é do senhor também?
o japonês
sorriu mais ainda e balançou a cabeça querendo dizer que sim. mandou ele
escolher o que quisesse da loja. seria um presente.
ainda
descrente começou a andar pelas prateleiras encantado com tanta variedade. no
fundo no fundo, ele queria apenas um doce. simples, nada especial. o japa
entregou a ele o tal doce, mais uma porção de sorrisos e novamente deu os
parabéns.
ele mordeu o
doce. veio junto com o sabor mais saboroso do mundo um cheiro inebriante. e ele
podia jurar que ouvia música enquanto mastigava aquela maravilha. sentiu-se
revigorado, jovem, animado, de bem com a vida.
“melhor presente de aniversário dos últimos
tempos”, decretou. o japonês apenas sorria.
ao sair da
loja percebeu que o mundo voltava ao normal. lá estava a fumaça, o barulho, a
sujeira. olhou o relógio e se assustou:
não estava atrasado. foi como se o tempo não tivesse passado. pegou o ônibus e
foi para o escritório.
o dia foi
mais um daqueles pesados. tanto trabalho não permitiu ele pensar em mais nada,
muito menos no doce do japonês. mas estranhamente se sentia leve, livre de
carregar as mazelas do mundo nas costas.
voltou para
casa. o caminho de volta era sempre cansativo, mas naquele dia não. ele estava
especialmente feliz. mal tocou no jantar, ainda sentia o doce na boca. foi dormir. sonhou novamente
com a praia, mas dessa vez tinha uma casinha pequena ali no canto e um japonês
dentro, sorrindo pra ele.
acordou
assustado, mas ainda carregado de uma alegria inexplicável. lembrou do sonho e
do doce. o despertador tocava em alto e bom som. como todas as manhãs, levantou
e foi até o banheiro. tropeçou no chinelo. machucou o dedinho...”espera ai, que dia é hoje?”. e estava
lá no calendário: dia 13, quinta-feira.
vestiu o terno
cinza e saiu correndo em direção ao ponto de ônibus. a pastelaria não estava
lá, apenas a padaria engordurada de sempre onde tomava o café requentado. no outro lado
da rua um japonês sorria para ele.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
filmes e mais filmes
vamos falar de filmes? fiz um apanhado de filmes que vi nas últimas semanas...ainda tenho uma lista grande, mas cansa falar de todos heheheheh ficam algumas dicas.
sinister - aqui traduzido como a entidade. com ethan hawke. eu particularmente adoro o trabalho dele. desde a sociedade dos poetas mortos, passando por gataca. isso me lembra que nessa linha terror, o ator fez outro filme bacana: o daybrakers, aqui traduzido como 2019, o ano da extinção. sobre vampiros. com elenco que traz nada menos que willem dafoe e sam neill. enfim, mas falando do sinister, bom filme. suspense. se você quer filme de fantasma/demônio/o que é isso? com susto, pode ver. tem ainda a particpação generosa de vincent d´onofrio. a história é meio batida. escritor que muda pra casa nova pra fazer novo livro e acaba se deparando com um mistério, a filha vê coisas blá blá blá. já ouvi falar que foi baseado num jogo do slender man. que por sua vez foi baseado numa lenda urbana de um homem/mulher que vive na floresta, veste preto e é muito magro/a. estica os braços e o próprio tronco para tamanhos desumanos e pega crianças. não sei se procede. na história eles falam de bughuul ou mr. boogie enfim, tudo meio que se mistura, hoje em dia nada se cria tudo se copia. mas tem suspense e sustos. e sim, o fim também é legal. falei na lenda lembrei de tall man, aliás já comentei aqui sobre ele. recomendo.
a possessão - entre os últimos de terror que vi, o melhor. roteiro bom, meio batido, mas sem arestas. pra começar o protagonista é o pai do sam e do dean winchester, john winchester. jeffrey dean morgan. além de achar ele liiiiiiindo, é um bom ator. ele já tinha me seduzido na série supernatural, e naquele filme a inquilina (que também recomendo, com a hilary swank). enfim, nesse ele faz um papel de papai que está se divorciando e fica com as duas filhas no fim de semana na casa nova. uma das filhas compra uma caixa misteriosa. começa a mudar o comportamento e o pai vai atrás de respostas. não vou contar mais pra não perder a graça. mas devo dizer que o roteiro é redondinho, os efeitos especiais não são nada de mirabolantes mas são bem feitinhos também. a produção é do sam raimi (do homem-aranha, arrasta-me para o inferno...também já falei dele por ai...). enfim, tem exorcismo, susto, suspense, tensão e medo. tudo que precisa, né? dizem que foi baseado numa história real, pra mim isso já basta para me matar de medo. se é verdade ou não, eles usaram uma tradição judaica para explicar tudo. a mãe das meninas é a kyra sedgwick, que fez um monte de filme bom, e tinha uma série em que ela era uma policial. a menina, natasha calis, que é a possuída, deu um show. uma coisa tá me intrigando e eu não acho em lugar algum o nome do ator que fez o exorcista judeu, mas ele é a cara do matisyahu, a cara.
a casa no fim da rua - milagrosamente no brasil a tradução veio correta. o orginal é house at the end of the street. já ganha ponto, né? ai nesse eu devo contar uma historinha antes. eu queria muito ver um filme de fantasma. pelo pouco que havia lido e pelo nome sugestivo, eu pensei que esse seria um filme de fantasmas, demônios e afins. mas NÃO É. então, se vai assistir já espere por outra coisa. mãe e filha mudam para casa nova e ficam sabendo que são vizinhas de uma casa onde ocorreu um assassinato. dai coisas estranhas acontecem, e segue sem eu contar detalhes para não entregar o jogo. no elenco a protagonista é a lindinha jennifer lawrence, dos jogos vorazes. a mãe dela é a elisabeth shue conhecidíssima por ter feito cocktail, de volta pro futuro e o homem sem sombra (obrigatórios). o mocinho do filme é max thieriot. a gente conheceu ele quando era garotinho e fez aquele jumper (o protagonista quando jovem). tá bem no filme, super bem. ai é aquela coisa, cheio de clichezinho americano, mas que no fim até se justificam. um policial vivido por gil bellows dá o toque de charme (lembram dele em um sonho de liberdade? é um dos meus filmes preferidos...)
barricade - lembra do will? do will and gracie? eric mccormack é o nome dele. ele é o protagonista desse filminho que eu não dava nada. mas quer saber? é um bom filme. suspense total. com direito a roer unha. e um final surpreendente. em resumo, um psiquiatra leva os dois filhos para uma cabana no meio da neve. a mãe dos meninos morreu e logo começam a acontecer coisas estranhíssimas. como eu vejo esses filmes e grito mesmo, nesse posso confessar que gritei.
a aparição - aqui um dos atores é o tom felton, o draco malfoy do harry potter. já adulto. em inglês o nome do filme é the apparition. outro milagre da tradução. bom, o filme começa bem, vai desenvolvendo bem e descamba. é de fantasma. tem um suspense, mas as coisas começam a ficar mal explicadas, aquelas velhas bobeiras de filme de sobrenatural (que todo mundo sabe que não se faz, mas que os personagens fazem, e ai ficam bobos) mas no fim, vale. se for para pagar no cinema, não gaste seu dinheiro. se for para ver em casa, sem compromisso, tem umas ceninhas boas. e só. o que ele tem de bom é que dizem se tratar de fatos reais. aqui no brasil nem sei se foi para o cinema. a protagonista é a alice cullen, da saga crepúsculo. aliás, ela tá muito melhor na saga que no filme...
poder paranormal - o que dizer de um filme que tem robert de niro, sigourney weaver e cillian murphy? que é perfeito? poizé, mas esse não é. o título original é red lights (pra variar nossa capacidade criativa para nomes de filmes deu o ar da graça e traduziu para poder paranormal...) precisam de apresentação os atores, não né? em resumo o filme é uma dupla de cientistas tentando provar que os poderes paranormais são fraudes. ai eles encontram o robert de niro e a coisa complica. tá tudo começa bem, mas acho que poderiam explorar mais a coisa do sobrenatural. não deu medo em momento algum, não deu aquela emoção de ficar em suspense. nada. até os sustinhos foram repetitivos. bons atores, mas faltou sal. nada é pior que comida sem sabor, né? no meio do caminho eles se perderam...uma pena.
fenômenos paranormais 2 - lembram de grave encounters? aquele que o povo vai filmar num hospital abandonado que dizem ser assombrado? uma merda o filme. esperei tanto por ele e só tive uns dois sustinhos, história boba, mal contada. ai não satisfeitos, fizeram a sequência. e eu vi. claro. grave encounters 2. te dizer que a primeira meia hora é absolutamente dispensável. poderiam ter começado no meio do filme. e por incrível que pareça é melhor que o primeiro. tá, os dois são ruins, mas entre um e outro, fico com a sequência. terror para quem gosta de fantasmas e demônios assustando os outros. pobre, com alguns sustinhos.
silent night - remake de “silent night, deadly night”, de 1984. com o maravilhoso malcolm mcdowell no papel de xerife. filme slasher, com direito a boas risadas (como a morte no triturador. tá sei que uma pessoa morrendo num triturador não tem nada de engraçado, mas em filme de terror, é engraçado). enfim, pra quem gosta do gênero, é uma boa pedida.
alex cross - incrivelmente traduzido para a sombra do inimigo. alex cross é um detetive que já havia aparecido antes nas telonas. ele foi vivido por morgan freeman em filmes como na teia da aranha. e quer saber? freeman é muuuuuito infinitamente melhor que o tal novo alex cross. atorzinho sem sal, sem empatia, um chato. tyler perry deveria ter continuado a fazer comédia, que é o que sabe fazer. e olhe lá. e pra piorar me colocam ao lado dele um matthew fox mega magro e forte. lembram dele de lost? jack shephard. ele tá a cara do dinho ouro preto. a cara. enfim, dizem que fox perdeu uns 20 quilos pra fazer o papel. que pena que escolheu tão mal o filme pra fazer o retorno, se livrar de lost. porque vou te dizer, filme chato, cheio de arestas, pontas soltas e cenas inacreditavelmente dispensáveis ou mal feitas. nem o maravilhoso jean reno salva. lixo.
acorrentado - chained. sabe daqueles filmes que você também não dá nada? comecei a ver por causa do elenco e me surpreendi. o maravilhoso salve, salve vincent d´onofrio mais uma vez deu um show. em resumo, uma mãe e o filho são raptados por um taxista. a mãe é morta e o menino sobrevive e fica acorrentado pelo bandido. já contei muito. e como ia dizendo, o espetacular vincent dá um show. o resto do elenco até se apaga, mas o menino que fez o acorrentado já adulto vale nota. o nome dele é eamon farren. procurei saber de onde eu já havia visto o cara, mas confesso que não reconheci de lugar nenhum. mas ó, nota 10 pra ele. no elenco também o agora faz tudo jake weber (da série medium, lembram?). filmão. tudo é bom, o roteiro, os efeitos, as mortes, a história é toda redondinha, o final surpreendente. vale. veja.
sinister - aqui traduzido como a entidade. com ethan hawke. eu particularmente adoro o trabalho dele. desde a sociedade dos poetas mortos, passando por gataca. isso me lembra que nessa linha terror, o ator fez outro filme bacana: o daybrakers, aqui traduzido como 2019, o ano da extinção. sobre vampiros. com elenco que traz nada menos que willem dafoe e sam neill. enfim, mas falando do sinister, bom filme. suspense. se você quer filme de fantasma/demônio/o que é isso? com susto, pode ver. tem ainda a particpação generosa de vincent d´onofrio. a história é meio batida. escritor que muda pra casa nova pra fazer novo livro e acaba se deparando com um mistério, a filha vê coisas blá blá blá. já ouvi falar que foi baseado num jogo do slender man. que por sua vez foi baseado numa lenda urbana de um homem/mulher que vive na floresta, veste preto e é muito magro/a. estica os braços e o próprio tronco para tamanhos desumanos e pega crianças. não sei se procede. na história eles falam de bughuul ou mr. boogie enfim, tudo meio que se mistura, hoje em dia nada se cria tudo se copia. mas tem suspense e sustos. e sim, o fim também é legal. falei na lenda lembrei de tall man, aliás já comentei aqui sobre ele. recomendo.
a possessão - entre os últimos de terror que vi, o melhor. roteiro bom, meio batido, mas sem arestas. pra começar o protagonista é o pai do sam e do dean winchester, john winchester. jeffrey dean morgan. além de achar ele liiiiiiindo, é um bom ator. ele já tinha me seduzido na série supernatural, e naquele filme a inquilina (que também recomendo, com a hilary swank). enfim, nesse ele faz um papel de papai que está se divorciando e fica com as duas filhas no fim de semana na casa nova. uma das filhas compra uma caixa misteriosa. começa a mudar o comportamento e o pai vai atrás de respostas. não vou contar mais pra não perder a graça. mas devo dizer que o roteiro é redondinho, os efeitos especiais não são nada de mirabolantes mas são bem feitinhos também. a produção é do sam raimi (do homem-aranha, arrasta-me para o inferno...também já falei dele por ai...). enfim, tem exorcismo, susto, suspense, tensão e medo. tudo que precisa, né? dizem que foi baseado numa história real, pra mim isso já basta para me matar de medo. se é verdade ou não, eles usaram uma tradição judaica para explicar tudo. a mãe das meninas é a kyra sedgwick, que fez um monte de filme bom, e tinha uma série em que ela era uma policial. a menina, natasha calis, que é a possuída, deu um show. uma coisa tá me intrigando e eu não acho em lugar algum o nome do ator que fez o exorcista judeu, mas ele é a cara do matisyahu, a cara.
a casa no fim da rua - milagrosamente no brasil a tradução veio correta. o orginal é house at the end of the street. já ganha ponto, né? ai nesse eu devo contar uma historinha antes. eu queria muito ver um filme de fantasma. pelo pouco que havia lido e pelo nome sugestivo, eu pensei que esse seria um filme de fantasmas, demônios e afins. mas NÃO É. então, se vai assistir já espere por outra coisa. mãe e filha mudam para casa nova e ficam sabendo que são vizinhas de uma casa onde ocorreu um assassinato. dai coisas estranhas acontecem, e segue sem eu contar detalhes para não entregar o jogo. no elenco a protagonista é a lindinha jennifer lawrence, dos jogos vorazes. a mãe dela é a elisabeth shue conhecidíssima por ter feito cocktail, de volta pro futuro e o homem sem sombra (obrigatórios). o mocinho do filme é max thieriot. a gente conheceu ele quando era garotinho e fez aquele jumper (o protagonista quando jovem). tá bem no filme, super bem. ai é aquela coisa, cheio de clichezinho americano, mas que no fim até se justificam. um policial vivido por gil bellows dá o toque de charme (lembram dele em um sonho de liberdade? é um dos meus filmes preferidos...)
barricade - lembra do will? do will and gracie? eric mccormack é o nome dele. ele é o protagonista desse filminho que eu não dava nada. mas quer saber? é um bom filme. suspense total. com direito a roer unha. e um final surpreendente. em resumo, um psiquiatra leva os dois filhos para uma cabana no meio da neve. a mãe dos meninos morreu e logo começam a acontecer coisas estranhíssimas. como eu vejo esses filmes e grito mesmo, nesse posso confessar que gritei.
a aparição - aqui um dos atores é o tom felton, o draco malfoy do harry potter. já adulto. em inglês o nome do filme é the apparition. outro milagre da tradução. bom, o filme começa bem, vai desenvolvendo bem e descamba. é de fantasma. tem um suspense, mas as coisas começam a ficar mal explicadas, aquelas velhas bobeiras de filme de sobrenatural (que todo mundo sabe que não se faz, mas que os personagens fazem, e ai ficam bobos) mas no fim, vale. se for para pagar no cinema, não gaste seu dinheiro. se for para ver em casa, sem compromisso, tem umas ceninhas boas. e só. o que ele tem de bom é que dizem se tratar de fatos reais. aqui no brasil nem sei se foi para o cinema. a protagonista é a alice cullen, da saga crepúsculo. aliás, ela tá muito melhor na saga que no filme...
poder paranormal - o que dizer de um filme que tem robert de niro, sigourney weaver e cillian murphy? que é perfeito? poizé, mas esse não é. o título original é red lights (pra variar nossa capacidade criativa para nomes de filmes deu o ar da graça e traduziu para poder paranormal...) precisam de apresentação os atores, não né? em resumo o filme é uma dupla de cientistas tentando provar que os poderes paranormais são fraudes. ai eles encontram o robert de niro e a coisa complica. tá tudo começa bem, mas acho que poderiam explorar mais a coisa do sobrenatural. não deu medo em momento algum, não deu aquela emoção de ficar em suspense. nada. até os sustinhos foram repetitivos. bons atores, mas faltou sal. nada é pior que comida sem sabor, né? no meio do caminho eles se perderam...uma pena.
fenômenos paranormais 2 - lembram de grave encounters? aquele que o povo vai filmar num hospital abandonado que dizem ser assombrado? uma merda o filme. esperei tanto por ele e só tive uns dois sustinhos, história boba, mal contada. ai não satisfeitos, fizeram a sequência. e eu vi. claro. grave encounters 2. te dizer que a primeira meia hora é absolutamente dispensável. poderiam ter começado no meio do filme. e por incrível que pareça é melhor que o primeiro. tá, os dois são ruins, mas entre um e outro, fico com a sequência. terror para quem gosta de fantasmas e demônios assustando os outros. pobre, com alguns sustinhos.
silent night - remake de “silent night, deadly night”, de 1984. com o maravilhoso malcolm mcdowell no papel de xerife. filme slasher, com direito a boas risadas (como a morte no triturador. tá sei que uma pessoa morrendo num triturador não tem nada de engraçado, mas em filme de terror, é engraçado). enfim, pra quem gosta do gênero, é uma boa pedida.
alex cross - incrivelmente traduzido para a sombra do inimigo. alex cross é um detetive que já havia aparecido antes nas telonas. ele foi vivido por morgan freeman em filmes como na teia da aranha. e quer saber? freeman é muuuuuito infinitamente melhor que o tal novo alex cross. atorzinho sem sal, sem empatia, um chato. tyler perry deveria ter continuado a fazer comédia, que é o que sabe fazer. e olhe lá. e pra piorar me colocam ao lado dele um matthew fox mega magro e forte. lembram dele de lost? jack shephard. ele tá a cara do dinho ouro preto. a cara. enfim, dizem que fox perdeu uns 20 quilos pra fazer o papel. que pena que escolheu tão mal o filme pra fazer o retorno, se livrar de lost. porque vou te dizer, filme chato, cheio de arestas, pontas soltas e cenas inacreditavelmente dispensáveis ou mal feitas. nem o maravilhoso jean reno salva. lixo.
acorrentado - chained. sabe daqueles filmes que você também não dá nada? comecei a ver por causa do elenco e me surpreendi. o maravilhoso salve, salve vincent d´onofrio mais uma vez deu um show. em resumo, uma mãe e o filho são raptados por um taxista. a mãe é morta e o menino sobrevive e fica acorrentado pelo bandido. já contei muito. e como ia dizendo, o espetacular vincent dá um show. o resto do elenco até se apaga, mas o menino que fez o acorrentado já adulto vale nota. o nome dele é eamon farren. procurei saber de onde eu já havia visto o cara, mas confesso que não reconheci de lugar nenhum. mas ó, nota 10 pra ele. no elenco também o agora faz tudo jake weber (da série medium, lembram?). filmão. tudo é bom, o roteiro, os efeitos, as mortes, a história é toda redondinha, o final surpreendente. vale. veja.
bom pra encerrar, a dica de dois filmes de drama muuuuuuuito bons: as palavras - words e o outro é curvas da vida, trouble with the curve.recomendo. depois falo mais deles. agora estou cansada. é isso. um beijo e bons filmes.
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