segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A caixinha da menina punk

ESTE TEXTO FICOU EM SÉTIMO LUGAR ANO PASSADO NO CONCURSO LITERÁRIO BRASÍLIA É UMA FESTA. TOMARA QUE GOSTEM:



Toda vez que passava em frente à porta do apartamento dele as luzes acendiam. Era hora marcada. A menina tímida, de saia azul e gravatinha com brasão denunciando onde estudava, passava apressada. O corredor era daqueles longos.
Em frente ao elevador, que naquele tempo era novinho em folha e só estalava porque as engrenagens não estavam bem lubrificadas, ela logo ficava impaciente esperando a sua vez de entrar. Adorava brincar com as amigas lá dentro. As brincadeiras incluíam apertar o botão da emergência e sair correndo antes que o porteiro chegasse.
Entre as meninas era assim, meio sapeca; sozinha, moça comportada. Cabelo sempre alinhadinho, não acreditava em espelhos e jurava que era meio gordinha. Era crescida pra idade, usava sutiã numa fase em que as coleguinhas nem sonhavam com isso.
E lá ia ela todos os dias para a escola carregando uma mochila pesada e passando apressada pelo corredor. Tinha orgulho dos livros. Sonhava em estudar na UnB. Pra atravessar o pilotis do prédio segurava a saia da escola que insistia em voar. O prédio era bem arejado, as pilastras grandes. Os azulejos Athos Bulcão davam um colorido à parte. Superquadra Sul. Superbacana, no pensamento dela.
E ela, aluna aplicada, saia cedo pra escola. No começo do ano ia de van. Naquele tempo, kombi escolar. Entrava no carro e um cheiro de gasolina invadia o pulmão e se impregnava no cabelo, nas roupas. O motorista jogava no volume mais alto um programa policial – um tal de Mário Eugênio descia a língua nos bandidos.
A farra começava ao chegar à escola. Era uma festa. Gente de todas as partes, muitas cores, sabores, cheiros diversos. A festa não tinha muita regra. Podia rir, podia correr, podia jogar bola, podia sonhar. Ela e as amigas estavam sempre pelos cantinhos sorrindo daqui, observando dali. Montaram um clube de leitura e aproveitavam o tempo do intervalo entre as aulas pra trocar ideias sobre o mais novo livro da prateleira.
Uma amiga especial, Zélia, cantava no coral do Teatro Nacional. Convidou a menina pra ir acompanhar um ensaio. Tanto pediu aos pais que um dia ganhou a autorização. Lá foi novamente de cabelo alinhado, roupa bem passada, usando sapatos de plástico recém lançados como última moda. Entrou no teatro e sentou caladinha, na primeira fila. Fascinada. Acenou para a amiga e degustou a mais linda tarde de que tem lembrança. E entre tantas pessoas no coral, cantando ópera, ela dá de cara com ele, o vizinho. Sim, era ele, em carne, osso e voz: o menino do apartamento ao lado, o que acendia a luz quando ela passava.
Por uns instantes perdeu a respiração. Ali no escuro da sala Villa Lobos não sabia se olhava para o palco, se perdeu entre as cadeiras verdes e acabou encarando o menino, que arrumava despreocupadamente o cabelinho de anjo que insistia em sair do lugar. Era alto e, aos olhos dela, o garoto mais lindo do mundo.
O coração disparou. Só a ideia de falar com aquele guri deixou a menina em pânico. Sem muita, ou nenhuma explicação, ela saiu correndo do teatro. Até chegar à rodoviária foi um piscar de olhos. Nem viu os carros passando em alta velocidade, muito menos o acidente que aconteceu bem pertinho dali, em frente ao Conjunto Nacional.
Chegou em casa e foi direto para o quarto. Estava preparada para tudo, menos pra falar com o garoto. Ele era demais! Deitada na cama, começou a observar os
cartazes que pendurou na parede: não é que o Michael Jackson e os Menudos estavam até feinhos diante do vizinho? Ai, ai, suspirava a menina. Naquele dia não comeu mais. Nem conseguiu estudar, nem nada.
No outro dia as amigas só falavam no tal acidente e não acreditaram que ela não tinha visto. Parece que o filho de um senador tinha morrido ao bater em alta velocidade em um ônibus da TCB. Nada surpreendente, pensou com sua saia rodada. E a sorte é que era sábado e ela não teria que se espremer no corredor para não correr o risco de encontrar com o tal menino.
As colegas da sala de aula combinaram de se encontrar em baixo do bloco. Uma delas, a mais bonita, Cássia, entregou convites primorosos para a festa de aniversário que faria na próxima semana. Uma festa? Sim, que alegria. Mas, opa, com que roupa eu vou? Pronto, instalou-se o pânico. Foi um corre-corre durante a semana toda. Até que se arrumaram os vestidos. Na W3 Sul era fácil conseguir um que se adequasse à ocasião. A avenida naquela época era muito chique e aglomerava as melhores lojas da cidade.
No dia da festinha, ansiedade. Tinha de estar tudo impecável. Uma das mães se prontificou a levar a turma. Outra mãe buscaria. Foram todas eufóricas ao bailinho, como eram conhecidas as festas naquela Brasília do século passado. Na balada de então, as meninas e meninos não se misturavam com muita desenvoltura. A música começava calma, mas logo na pista todos curtiam o new wave , ritmo que acabava de se tornar a febre entre a garotada. Todo o mundo meio desajeitado, se paquerando e distribuindo sorrisos. A menina dançava solta.
Sem ela perceber, ele chegou. O vizinho. O menino da cantoria. Estava alinhado, de óculos e muito tímido. Simpático, falava com um aqui outro ali, mas basicamente não era um garoto popular. As outras meninas nem notaram a presença dele. O coração dela quase saltava pela boca, bem diferente da música que começava a tocar na festinha. A fatídica música lenta. Naquela época havia a dança da vassoura: alguém acabava segurando a vassoura enquanto os pares se formavam. Ninguém tirou a gordinha pra dançar. Ela era maior que todos.
Sem se abalar, foi beber um baré-cola e tomar um ar fresco. Encostada numa árvore ela viu: o vizinho! Ele estava chegando perto. Totalmente em pânico mais uma vez lá foi ela pra um canto bem distante da possibilidade de falar com ele. De longe viu o momento em que uma menina derrubou um copo em cima dele, meio que de propósito, pensou com ciúmes. E a festa foi até a hora combinada, a mãe da amiga buscou todas, deixou nas respectivas casas e a garota desabou na cama cansada com o primeiro salto alto que usou na vida.
Dali pra frente foram muitas manhãs suadas pra fugir da chance de encontrar o menino. Na semana seguinte teve festa na Esplanada dos Ministérios. Era um show de rock. A garota se sentiu mais do que atraída para ir até lá. As amigas não quiseram acompanhar. Ela ligou para o primo Renato e foram os dois, de ônibus. Desceram na rodoviária e andaram até o show. Lotado de tanta polícia. As bandas eram novas, mas ela adorou o que viu. Ficou encantada com tantos cabelos, tantas cores e até com as calças rasgadas que desfilavam entre tatuagens e cigarros. Saiu de lá a salvo e mal conseguia conter a alegria que sentia. Achou deslumbrante o Congresso Nacional virar palco de um show de música.
Ao chegar em casa nem percebeu que no canto da prumada o garoto da ópera estava sentado com um livro nas mãos. Na verdade ele carregava um livro e uma fita
cassete de 90 minutos que gravara pra ela. Mas ela não notou que ele estava ali, se escondendo.
Dormiu aquela noite como se o mundo fosse acabar. Não aguentou esperar o dia amanhecer e ali mesmo, diante do espelho do quarto, pegou a tesoura e cortou os cabelos até então orgulhosamente alinhados. E cortou muito. Fez um ninho de passarinho na cabeça, raspou a nuca. Queria ser como os tais cantores de rock que viu na Esplanada.
No café da manhã, o susto foi geral. A mãe saiu correndo pra buscar a tesoura para dar uma arrumada no corte mal-ajambrado. O pai não parava de rir e disse que ela parecia uma boneca velha. O irmão logo começou a chorar porque não entendeu o que estava acontecendo. E a menina séria, firme no propósito de sustentar um cabelo pra lá de diferente. Ficou em pânico quando saia do elevador e o porteiro foi falar com ela. Pensou que ele também fosse fazer algum comentário jocoso sobre seu póstumo cabelo arrumadinho. Sem saber onde enfiar as mãos ficou alisando a franja. Seu Antônio simplesmente entregou a ela a fita cassete que o vizinho queria ter dado pessoalmente. Por falta de coragem ele pediu socorro ao homem, e a menina agradeceu em um murmúrio quase inaudível. Guardou na mochila.
Na escola logo surgiram os apelidos pro cabelo novo: punk, louca, doidinha, pica-pau. Ela não ligava e achou o máximo o burburinho que provocou. Voltou pra casa satisfeita consigo mesma. Pegou logo um walkie talk e foi ouvir a tal fita que ganhara de presente. Foi uma festa para os ouvidos. Ficou encantada com o som. Tinha lá um solo de um violão que considerou fantástico e anotou mentalmente que um dia iria perguntar ao garoto quem tocava aquilo. Ouvia todos os dias. Enquanto ampliava o repertório descobrindo bandas que os amigos montavam nas garagens, arrumava um momento só pra ouvir a fita que já dava sinais de cansaço. Quase não pode acreditar quando a fita enganchou no aparelho e por pouco não se perdeu. Foi um sufoco. Nada que uma caneta esferográfica não pudesse resolver; naquele tempo se resolviam as coisas assim, no improviso.
E seguiam os dias. Aboliu a tal kombi escolar e passou a encarar o ônibus. Toda semana um tal de Dinho pegava o ônibus na parada anterior e fazia questão de segurar os livros que ela ainda carregava com orgulho. O Fê e o Flávio logo se tornaram amigos inseparáveis da menina. E então começaram a chegar os convites para as festinhas menos inocentes. A primeira que ela foi caprichou no gel. Nem combinou de a mãe ir levar, aproveitou a carona que as meninas arrumaram com um garoto da outra escola que acabava de fazer 18 anos. Phelippe o nome dele. Falava com um sotaque estrangeiro, mas era bem brasileiro, o loirinho. E ela foi com uma calça rasgada no joelho. Pra disfarçar, já que usar calça rasgada ainda não era permitido, saiu de casa de saia plissada, levava a calça na bolsa. Trocou a roupa ali mesmo no parquinho da quadra. O lugar era seguro e permitia tal façanha. E lá foi a garota rumo à maior aventura de todos os tempos. Que nem foi tão radical assim, mas era a primeira, e isso já garantia o status de maior de todos os tempos.
A festinha foi regada a muito rock, com um pouco de baré-cola e uma turma mais da pesada que foi logo oferecendo um cigarro. Vários cigarros. Ela não aceitou, mas ficou de olho no garoto meio esfarrapado que tinha alfinetes nas orelhas.
Bonitinho, comentou com a colega Maria Lúcia, que usava batom vermelho e olhos maquiados.
É, e ele gostou de você, disse Maria.
Hum, sei, respondeu a garota.
Dito e feito. O tal moço meio maltrapilho foi falar com a menina que, sem graça, não tirava a mão do cabelo novo. Apresentou-se como João de Santo Cristo. Primo do Leo, que namora a Bia. Sim, eles faziam parte de uma turma mais velha de um colégio próximo. Ela não gostava das saias longas que a Bia costumava usar. Comentou isso com João e a conversa veio fácil. Dali dançaram, riram e o garoto levou a menina pra um canto da festa. Ele tocou no cabelo dela dizendo o quanto estava linda, e ela nem acreditou, mas aceitou o elogio com um sorriso. Beijaram-se ali, no escurinho da balada. Era o primeiro beijo. Como esperou aquele momento! A festa se tornou pra sempre inesquecível. Mas não foi naquela noite que ela se apaixonou, só se despediu daquela garotinha boba sonhadora pra dar boas-vindas a uma menina que se preparava pra vida.
Foi pra casa certa que nunca mais veria o garoto esfarrapado, o João. E nunca mais viu mesmo. Às vezes procurava por ele, mas em vão. Viu alguma coisa nos jornais sobre um assassinato e um tal de Pablo e Jeremias que estariam envolvidos, mas não soube mais nada e nem ligou.
Seguiu em frente. Até o final do ano letivo tinha dado mais uma meia dúzia de beijos nos garotos da escola. Já não se sentia o patinho feio, começou a concordar mais com o espelho e começava a entender um pouco o que andava acontecendo à sua volta.
A fita cassete, o presente do vizinho, se perdeu na bagunça que virou o seu quarto. Ela que nunca tinha parado pra pensar na política do país, muito menos nas minorias e desigualdades sociais, já dava discurso para os mais despreparados. Começou então a andar com uma galera mais velha, engajada em movimento estudantil. Não parava de ler os grandes filósofos e pensadores, já não tinha assunto com as futilidades das meninas da mesma classe. E o que antes parecia uma grande farra, uma festa sem fim, pra ela perdia a graça. Já não tinha as mesmas cores. Ela começou a ver que existiam guerras demais no mundo, fome demais, destruição demais. Sentia pena dos menores abandonados, ficava indignada com o descaso da sociedade. Cada vez se revoltava mais e mais. Já não lembrava mais da ópera. O garoto que acendia as luzes quando ela passava já estava tão distante da realidade dela, que nem percebeu que ele tinha se mudado. Sim, ninguém mais morava no apartamento ao lado.
A menina cresceu. Menos punk e menos enraivecida, foi parar na faculdade. Mantinha o sonho de mudar o mundo. Frequentou bares, mesas animadas, pistas cheias. Queria tirar o melhor de tudo, viver a toda velocidade. Brasília era a festa particular dela. Todos os dias era uma balada diferente. As luzes da cidade já não se diferenciavam das luzes das discotecas. Os sons de carros, ônibus e aviões se misturavam às musicas que embalavam as noitadas. A vida era uma eterna festa sem hora pra acabar. Mas tudo tem um preço. Nessa entrega ela perdeu amigos pras drogas, amigas pra bebida, turmas inteiras que se deixaram levar pela sedução da irresponsabilidade.
A cidade também se deteriorava. Os parquinhos exibiam balanços quebrados, os ônibus eram sujos e estragados, as ruas fediam a resto de comida e mijo. Muita gente apanhou nas manifestações dos trabalhadores, outras tantas pintaram a cara e foram gritar direitos. O prédio onde morou na infância perdeu os azulejos, um estacionamento foi construído impedindo que a brisa do fim de tarde circulasse livremente. O corredor onde morava o vizinho tímido já estava todo pichado e o elevador de tantas brincadeiras de outrora estalava agora com engrenagens velhas e
obsoletas. Os espaços vazios onde corria com as amigas foram tomados por prédios. Brasília transbordava de gente e concreto. E ela ali, sem saber direito que rumo tomar. Realizou o sonho de estudar na Unb, mas diante de tantas greves e dificuldades acabou se formando numa faculdade particular dois anos antes de concluir o curso da universidade. As músicas que tocavam na rádio não faziam mais sentido. A cidade estava seca e suja, não era mais a mesma, era pura sujeira de fim de festa sem dono.
Um dia sem muito entusiasmo a menina visitou o antigo apartamento. Natasha, a neta de seu Antonio, o antigo porteiro, estava fazendo aniversário e como ele praticamente fez parte da família, foram todos convidados. Ela, a mãe e o irmão. O pai já havia falecido – ela enfrentou uma guerra com o sistema de saúde que já havia apodrecido de vez e perdeu o pai numa fila a espera de uma cirurgia.
Durante a festa, a filha de seu Antonio, Fátima, disse que havia algo para dar para a menina - sim, aos olhos de muita gente, ela ainda era aquela garota gordinha do cabelo esquisito. Recebeu uma caixa já bem gasta onde dentro estava a fita que há muito estava perdida. Aquela fita cassete de outros tempos, com as músicas que nem lembrava mais. Fátima explicou que achou a fita numa mochila velha que ganhou da mãe da menina.
Sem conseguir se conter de tanta alegria , correu para casa e imediatamente procurou onde ouvir a tal fita e achou um velho toca-fitas escondido no guarda-roupa. E ao ouvir aquilo viajou imediatamente para a infância de paixões e medos. Junto, na caixinha, um bilhete. Era uma letra bem feita que dizia somente: Paulo Cesar. E um número de um telefone. Será possível? Era Paulo o nome dele então? Ligou imediatamente para a Fátima, que confirmou, era sim. Paulo Cesar deixou aquela caixinha no dia que pediu o favor ao seu Antonio, mas descuidado, o porteiro entregou apenas a fita e deixou a caixinha enfeitada largada por lá, com o recado não lido dentro.
Agora estavam todos juntos. Fita, caixa, bilhete e a emoção de reviver um antigo amor. A busca para achar Paulo Cesar durou seis meses. Finalmente descobriu que ele se tornara professor de inglês e era disputadíssimo entre os vários cursinhos que se espalhavam pelo Planalto Central. Tomou coragem, foi até um deles e esperou.
O encontro foi constrangedor. Nenhum dos dois sabia muito bem o que falar, mas acabaram indo pro Beirute e pediram uma cerveja. Conversaram a noite toda, relembrando o passado, as festinhas, as desastrosas tentativas de aproximação dele, as frequentes fugas dela. Riram. E marcaram um encontro na outra semana.
A garota agora já era mulher. Mas naquele bar tinha os mesmos 12 anos de quando atravessava o corredor correndo pra não encontrar com ele. Até esqueceu de perguntar quem tocava aquela música que a havia encantado. Ficou para o encontro seguinte. Quem? Perguntou ela surpresa. Eu, repetiu Paulo Cesar sorrindo. Além de tocar o violão, a música era uma composição dele pra ela.
Ninguém nunca ouviu a tal música a não ser ela e agora Paulo já não tocava mais. A vida tinha sido dura para ele. Perdera os pais muito cedo e teve que trabalhar pra sustentar a mulher e a filha que fez antes mesmo de completar 20 anos. Ele agora estava tranquilo, a filha morava com a ex-esposa Andréia e estavam todos bem de vida.
Ali mesmo se beijaram. Nunca mais se separaram. Casaram seis meses depois e na cerimônia de casamento a música que embalou os noivos foi aquela da antiga fita. A festa foi de arromba. Com tudo que se tem direito.
Hoje moram em um prédio próximo ao da infância. O jardim é planejado por Burle Marx. Trabalham os dois perto dali e usam bicicletas para chegara até lá. Aproveitam pra fazer piquenique no Parque da Cidade todo fim de semana. Nos melhores restaurantes pedem sempre uma novidade e nunca deixam de frequentar os botecos da vida. Aos domingos andam de patins no Eixão, e Paulo Cesar voltou ao violão. Compôs música sobre o famoso céu da cidade, sobre o mar de nuvens e uma banda conhecida já encomendou quatro canções.
Brasília voltou a ser a festa que era naquela infância de outrora. E agora, mais uma vez, a festança não tem hora pra acabar. A vida é quem comanda as pick ups e a pista de dança? Bom, a pista de dança se renova a cada instante e traz muitas surpresas: nas férias, por exemplo, o casal não vai viajar porque o filho está de recuperação. Junto com o filhinho do Eduardo e da Mônica, os vizinhos do andar de cima. E segue o baile...

2 comentários:

  1. brasília no osso. temos imemoriais. adoro essa história, deca.

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  2. QUE BOM QUE VOCÊ GOSTA DESSA HISTÓRIA. É BRASÍLIA NO OSSO MESMO.

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