anna karenina - não sei se ainda tá nos cinemas. se tiver, vá correndo assistir. é muito bom. vai gostar quem conhece a história, o livro e quem não conhece. é uma história de amor, de amantes, de escândalos. eles levaram o teatro pra dentro das telas. mas não aquela coisa chata, parada, não. são efeitos cênicos muito legais, interessantes, que te colocam dentro da cena, mesmo que se passe no teatro. você precisa usar também a imaginação para entender o cenário, precisa se jogar. a atriz keira knightley é anna e curiosamente ela fez dois outros filmes de época adaptados da literatura: orgulho e preconceito e desejo e reparação. todos do mesmo diretor joe wrigth. também vale nota saber que é o segundo filme que ela trabalha com o lindo matthew macfadyen (ele foi o senhor darcy de orgulho e preconceito, agora aparece como irmão de anna). o filme todo tem um quê de ópera, com cenas externas de extremo bom gosto. no começo a gente até estranha, mas vai se adaptando à linguagem. eu achei o máximo o trenzinho que parecia de brinquedo. muito se falou do distanciamento da emoção, da banalização dos diálogos em detrimento ao estético. o the guardian disse que o filme sacrifica a emoção do romance para privilegiar os visuais criativos. discordo. eu me emocionei, certamente não chorei em lágrimas, mas fiquei um tanto ferida no final. mesmo já conhecendo o fim. e não concordo que seja um romance qualquer, claro que o roteiro é raso, trata-se de cinema para concorrer a oscar, ler 900 páginas de tolstoï é uma coisa, querer a adaptação mega profunda, é outra coisa, mesmo porque a história é batida, conhecidíssima e já foi adaptada outras quatro vezes, como em 1997 com a linda sofhie marceau no papel de anna. a trilha sonora também vale nota. e a minha cena preferida, o marido corno sentado no teatro sozinho. ficou lindo aquilo. o jude law é lindo, né? mas não se iluda, no filme ele tá feio e careca (tudo pela arte!). o amante, aaron taylor-johnson confesso que não conheço (pesquisando ele fez o ilusionista, o papel do edward norton mais jovem, não lembro...).
being flynn - acho que o filme é de 2011. ou foi feito em 2011 e lançado em 2012. não sei. mas traz no elenco simplesmente robert de niro e paul dano. não precisam de apresentação, né? e ainda tem a linda julianne moore. filme lindo. drama. e pra mim robert de niro se redimiu depois de encarar aquela bosta de poder paranormal red lights. o filme é baseado no livro de nick flynn, sim, mesmo nome dos personagens, another bullshit nigth in suck city e é a segunda vez que de niro trabalha com o diretor (paul weitz dirigiu entrando numa fria maior ainda com a família, lembram dessa comediazinha? ) . a trilha sonora é de babar. em resumo, de niro é um escritor fracassado pai de outro escritor fracassado. o pai vai morar num abrigo para mendigos e o filho trabalha no abrigo. dai surgem todos os conflitos imagináveis. muito bom.
saga crepúsculo: amanhecer parte 2 - vi com atraso e quando eu pensava que nada poderia ser pior que a parte um, eis que vi o pior filme do ano, da década, do universo. lixo. nada salva, nem mesmo os volturi (lindos e chiques, além de terem michael sheen e dakota fanning no clã). gente, é risível. os vampiros além de vampiros se acham x-man , mas x-man genérico, daqueles made in china. a vampira da amazônia é um troço de feia e ah... nem sei dizer. tudo lá é ruim. corra. não é a toa que foi indicado para o framboesa de ouro que elege os piores do ano. o filme concorreu em todas as nove categorias e levou sete: pior filme, pior diretor, pior atriz, pior ator coadjuvante, pior elenco, pior remake ou sequência e pior dupla. e gente em pleno século 21 não justifica aquele efeito horroroso da criança vampirinha. credo.
a estranha vida de timothy green - quando o filme começou vi que era disney e tinha jennifer garner (linda, a mesma que fez de repente 30). ai já pensei: xi lá vem comediazinha romântica boba. mas não é que me surpreendi? é assim: o casal não pode ter filhos ai um dia um milagre acontece e surge um filho na horta deles. dai vai o filme. uma baita lição de humildade, tolerância e amor. o menino que faz o timothy é um baita ator, uma graça. a fotografia merece destaque. recomendo, mesmo sendo disney.
moonrise kingdom - uma comédia bem legal. nada daquele humor norte-americano babaca. tudo é sutil e tem um toque da leveza de amelie poulain. a fotografia é maravilhosa e meio surrealista. o elenco também não fica atrás (bruce willis, edward norton, bill murray, tilda swinton). e olha que interessante: wes anderson e roman coppola assinam o roteiro. eles já haviam feito isso com a viagem a darjeeling, que também é um filme ótimo. aliás a atmosfera é a mesma, até as cores...as crianças do filme são excepcionais. recomendo muito. é quase que mais drama que comédia. tudo recheado de muita inocência.
colecionador de corpos - 1 e 2. super filmes slasher. super recomendo para quem gosta de sangue. dá de dez nos jogos mortais e no albergue (quer dizer, nas sequências. jogos mortais um e albergue um são insuperáveis). o primeiro é de 2009 e o segundo é de 2012. o dois segue a sequência no momento em que o um acaba. por isso é bom ver os dois um seguido do outro. josh stewart estrela os dois filmes. ele participou de third watch , csi, grimm, fez um websodio do walking dead. o melhor, mas o melhor mesmo é o fim, surpreende mesmo.
por hoje é só pessoal. depois recomendo, ou não, mais alguns. beijo.
colecionador de corpos - 1 e 2. super filmes slasher. super recomendo para quem gosta de sangue. dá de dez nos jogos mortais e no albergue (quer dizer, nas sequências. jogos mortais um e albergue um são insuperáveis). o primeiro é de 2009 e o segundo é de 2012. o dois segue a sequência no momento em que o um acaba. por isso é bom ver os dois um seguido do outro. josh stewart estrela os dois filmes. ele participou de third watch , csi, grimm, fez um websodio do walking dead. o melhor, mas o melhor mesmo é o fim, surpreende mesmo.
por hoje é só pessoal. depois recomendo, ou não, mais alguns. beijo.
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